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Quem tem 20 anos de idade, ou menos, talvez nunca tenha ouvido o som característico da agulha “arranhando” a face dos saudosos Long Plays e LPs como também são conhecidos os grandes discos de vinil que ditaram a indústria fonográfica até meados da década de 90. Também conhecidos como “bolachas”, ou “biscoitos”, os discos de vinil tiveram os seus dias contados a partir do momento em que foi introduzido no mercado o Compact Disc (CD), mídia criada em 1977 e que perdura até hoje, sendo um salto em termos tecnológicos mas para muitos um retrocesso  em termos sonoros.  Mas o que realmente interessa é como são feitos os discos que tanto amamos. Os sulcos dos vinis são produzidos por uma máquina, que possui uma cabeça de corte com duas bobinas que movimentam uma agulha de diamante. A partir do som gerado, a cabeça de corte vai desenhando no disco de acetato (material um pouco mais maleável que o vinil convencional) as modulações da música. Sendo assim, quanto mais grave é uma frequência, maior é o sulco aberto pela agulha de diamante. Por outro lado, quanto mais agudo era o som, mais fina era a linha desenhada pela máquina.
“Esse controle de frequências, feito por um equipamento específico, evitava que durante os graves, os sulcos não ficassem largos demais, invadindo, até mesmo, a linha subsequente, invalidando o trabalho. Já nos agudos, a atenuação dessa frequência evitava que as bobinas não esquentassem demais devido à modulação rápida da agulha. Se uma cabeça de corte ficasse danificada, era o risco de uma fábrica inteira parar.
Na fábrica de vinis, o processo se inicia com a chegada da fita, proveniente do estúdio de gravação, incluindo as músicas já finalizadas. Após uma primeira audição, o técnico, que atua como cortador de acetato na sala de corte, verifica o quanto é preciso cortar de graves e agudos nas canções. Após a criação dos sulcos pela agulha de corte, o acetato segue para o processo de galvanoplastia, onde recebe, primeiramente, um banho de tinta prata. Em seguida, ele é mergulhado, juntamente com uma placa de níquel, em uma solução salínica. Pelo processo de eletrólise, o níquel é decomposto, se depositando na face do acetato, formando, assim, uma cópia espelhada do disco, chamada de “pai”.
“Após, colocar o ‘pai’ para outro banho químico, fazendo novamente o depósito de níquel, extraindo daí a ‘mãe’, que era, a partir de então, igual ao acetato, só que de metal. Eram geradas várias ‘mães’, pois elas se desgastavam no processo da prensa do plástico para produção dos vinis. Todo esse procedimento, desde a audição na sala de corte à prensagem, era feito na fábrica de discos.

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